domingo, 17 de fevereiro de 2008

domingo, 10 de fevereiro de 2008

é um raio de vida que pode ser cortado
lute, lute contra si, contra todos pra depois perceber que não fez nada
esse existêncialismo idiota, expressar, representar, conceitos, cálculos e diálogos
tudo deve ser simples.
e isso não quer dizer que deve ser binário,
sim e não
mentira e perdão.


essa estória todo cansa
não é esse tipo de arte, de gente, de vida, de música, de amor que me dá vida.
isso tudo me entope e dá vontade de cuspir


quando a gente é bem novinho acredita que tudo está nos livros, na sala de aula ou na boca dos pais
talvez até nas hisórias que o valentão da esquina conta, mas você cresce e descobre que suas verdades você terá que buscar
no seu tempo
no seu lugar
nas suas viagens

não é necessário parar de ler ou conversar
mas pobres são aqueles que aceitam tudo que brilha, porque até merda brilha dependendo da luz que coloquemos em cima dela ou com um mero pote de purpurina



não siga nada.
vá por que quer!






[desculpe se existir erros bizarros, mas não quero corrigir]
[encarre isso em que sentido quiser]

domingo, 27 de janeiro de 2008

que eu acho que a marginalidade mesmo,
é um querer.
ela humaniza as pessoas. eu acho que sim.
é como assistir uma peça.
ela te leva ao fundo do fundo do que você não sabe o que você é.
e ensina da mediocridade de ser.

aquela história do xadrez com a morte.
acho que é por aí...

domingo, 20 de janeiro de 2008

estou cansada de derrubar miçangas no tapete.
elas estão lá, todas arrumadas, quietas.
e de repente eu mesma chuto sem querer todas elas.
espalham-se pelo tapete felpudo,

eu caio.

e recolho todas, uma a uma, novamente.

estou pensando em uma nova arrumação para o quarto

talvez paredes novas

cores novas

e novas palavras,


coisa qualquer que não me lembre.


domingo, 13 de janeiro de 2008

às vezes me vem uma
sua vi da de
como no dia em que sentei
no corredor do silêncio
e escrevi que ainda havia dança em mim.

meu corpo ele diz o que as palavras não dizem
é como escrever poesia no ar.

hoje meu corpo escreveu na chuva.
chuva de verão. gotas pesadas.
e eu dancei e cantei
celebrando
alguma coisa que não sei,
seis paredes e a vontade de gritar
miçangas, recortes e flores mortas pelo chão.
e a lua chama pra noite,
- uma tequila, por favor!